As revoltas contra a continuidade da Guerra escolhida por Marcello Caetano tornam-se cada vez maiores.
No plano internacional, as dificuldades acrescem quando o Papa Paulo VI (na imagem) recebe alguns dirigentes do movimento da libertação, apoiando-os.
No plano internacional, as dificuldades acrescem quando o Papa Paulo VI (na imagem) recebe alguns dirigentes do movimento da libertação, apoiando-os.
No plano interno, a oposição radicaliza-se quando se afirmam grupos maoístas e marxistas-leninistas e, com eles, as acções e brigadas armadas. A oposição passa a ser mais activa e violenta (influenciada pelo Maio de 68 em França e impulsionada pela retirada da abertura de Marcello Caetano nas eleições e nos tempos seguintes).
A partir de 1970, volta-se à repressão. Sendo impossível liberalizar sem pôr fim à guerra, não haverá para Marcello Caetano outra hipótese senão reduzir novamente a liberdade. Caso a oposição vencesse, os mecanismos de libertação colonial seriam postos em prática e não era esse o seu desejo. Sendo assim, a legislação sindical foi novamente revista, as Associações de Estudantes fechadas e a repressão regressou.
Em 1973 os católicos aumentam a propaganda anticolonialista clandestina (influenciados pelo facto de o Papa ter recebido os dirigentes da libertação).
As agitações internas vão sendo cada vez maiores e o terreno torna-se propício ao brotar de uma revolução...
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