domingo, 13 de dezembro de 2009

A revolução artística

Quando surgem novas teorias que vêm romper com todos os valores traidicionais de uma sociedade, tudo se questiona e os comportamentos alteram-se. Além de mutações nos comportamentos, a arte veio a ser totalmente revolucionada.
Em finais do século XIX e inícios do século XX, novas teorias surgem. As principais foram a teoria da relatividade de Albert Einstein e a Psicanálise de Sigmund Freud. Estas teorias revolucionaram os ideais do mundo.
As revoluções artísticas acabam por se englobar num movimento: o modernismo, que conteve várias vanguardas verdadeiramente inovadoras que rompiam com os cânones clássicos das artes.
Fauvismo
O fauvismo foi a primeira vanguarda propriamente dita. Os fauve (feras em francês) vinham chocar os olhos do espectador através da cor, que se autonomiza do real (o céu poderia agora ser amarelo ou verde e as montanhas vermelhas, como na obra representada), e através do não cumprimento das leis da perspectiva. Além disso, toda a obra era composta por grandes manchas de cor que delimitam os planos. O fauvismo não teria qualquer objectivo a nível social. Pretendia, pelo contrário, fugir a esse tema, transmitindo harmonia ao observador e fazendo-o esquecer os problemas da sociedade. A mesma ligeireza já não encontramos no expressionismo.


O Expressionismo
Ao contrário do fauvismo, o primeiro movimento desta vanguarda surgida na Alemanha, A Ponte, vinha soltar um grito de revolta interior contra uma sociedade demasiadamente conservadora e hierarquizada. Procurava então provocar uma forte tensão emocional e angústia a quem observava as obras, utilizando formas distorcidas e cores intensas. Como podemos observar na obra apresentada, a mulher quase que parece inchada e magoada, dando-nos uma sensação desconfortável. Era uma arte impulsiva e muito individual.






O segundo movimento, por sua vez, era já mais intelectual, mais lírico e mais suave e chamava-se O cavaleiro azul. Comparando as duas obras expressionistas, sentimos diferentes sensações ao observá-las. Uma traz-nos um sentimento angustiante e desconfortável, outro é uma harmonia para os nossos olhos, uma poesia desenhada.