domingo, 25 de outubro de 2009

A nova geografia política

Esta é uma das partes da matéria que me suscita algumas dúvidas ainda. Sintetizei a informação em tópicos mas não tenho a certeza se estão correctos, por isso fico à espera das possíveis correcções.
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Depois da queda do império russo, caem os impérios alemão, austro-húngaro e otomano. Com a queda dos três impérios nascem então os estados-nação: países anteriormente oprimidos que alcançam a sua independência.
Surgem então os seguintes países:
  • Finlândia, Estónia, Letónia e Lituânia (libertos pelo império russo)

  • Polónia, Checoslováquia, Jugoslávia e Húngria (libertos pelos impérios russo e austro-húngaro) - (?)

  • Arábia, Curdistão e Arménia (libertos pelo império otomano) - (?)

  • A Síria e o Líbano tornam-se mandatos da França e a Mesopotâmia e a Palestina tornam-se mandatos da Inglaterra.

Ampliam-se os seguintes estados:

  • A França (recupera a Alsácia-Lorena); a Bélgica; a Itália; a Dinamarca; a Roménia; a Grécia.

Os vencidos perdem as seguintes regalias:

  • Áustria perde 80 000 km2

  • Bulgária perde acesso ao Mediterrâneo

  • A nova Túrquia reduz-se a duas regiões apenas

Todas estas alterações da geografia política a nível mundial foram acordadas no Tratado de Versalhes, o principal tratado resultante das negociações da Conferência de Paz. Podemos observá-las melhor através do seguinte mapa:

(clicar na imagem para ampliar)

A principal conclusão que podemos retirar da observação deste mapa do pré/pós guerra é que a Europa sofreu grandes alterações na sua geografia política e viu nascer inúmeras novas nações, o que podia ser um sinal de esperança para a humanidade...

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Próxima entrada sobre... Tratado de Versalhes (análise).

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